O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, assegurou nesta segunda-feira (18/11) que os beneficiários do Bolsa Família não serão afetados pelos cortes orçamentários planejados pelo Governo Federal. Durante coletiva de imprensa no encontro do G20, realizado no Rio de Janeiro, ele destacou que a pasta contribuirá para o equilíbrio fiscal economizando R$ 2 bilhões no próximo ano, por meio de medidas de combate a fraudes e eficiência na redução da pobreza.
Dias reiterou que os benefícios sociais serão preservados, conforme compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não retroceder nas políticas voltadas para os mais vulneráveis. “Quem tem direito ao Bolsa Família continuará recebendo. O mesmo vale para o BPC e outros programas sociais. Não haverá cortes para quem cumpre as regras legais”, afirmou.
A economia prevista para 2025 será possível graças à exclusão de beneficiários que, com a melhora da renda, deixam de atender aos critérios do programa. O ministro ressaltou que isso reflete a eficácia do Bolsa Família em permitir que famílias superem a linha da pobreza.
“O beneficiário só deixa o Bolsa Família quando supera a pobreza. Por exemplo, uma família de cinco pessoas precisa alcançar uma renda acima de R$ 3.530 para sair do programa. Se futuramente perderem o emprego ou a renda cair, podem voltar sem enfrentar fila”, explicou Dias.
Em 2023, o programa economizou R$ 7 bilhões dos R$ 175 bilhões inicialmente previstos, resultado de exclusões de famílias que não necessitavam mais do benefício. Além disso, mais de 400 mil famílias em situação de insegurança alimentar foram incluídas no programa em outubro deste ano, reforçando seu papel no combate à fome e na promoção de justiça social.
O ministro destacou ainda os impactos positivos do Bolsa Família na economia, permitindo que mais pessoas tenham acesso ao mercado consumidor, enquanto os ajustes fiscais planejados visam criar condições econômicas favoráveis aos mais pobres. “O equilíbrio fiscal ajuda no controle da inflação, reduz juros e aumenta a capacidade de investimentos, beneficiando diretamente quem mais precisa”, afirmou.
O programa segue como uma ferramenta central no enfrentamento à pobreza, promovendo inclusão social e contribuindo para um Brasil mais igualitário.
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