A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está no centro de uma polêmica após a suspensão de eventos acadêmicos no campus, motivada por uma performance realizada durante uma atividade no Centro de Ciências Humanas. O caso envolve uma apresentação artística da cantora e ativista trans Tertuliana Lustosa, que incluiu a execução de uma música de teor provocativo e uma dança de cunho erótico, gerando grande repercussão na comunidade acadêmica e externa.
Em resposta, a UFMA abriu uma sindicância investigativa para apurar os fatos e avaliar possíveis consequências para a instituição. Além disso, solicitou à Advocacia-Geral da União (AGU) medidas judiciais para proteger os interesses e a imagem da universidade, que foi impactada negativamente pelo episódio.
A administração universitária também implementou novas regras para a realização de eventos, por meio de uma resolução interna, e suspendeu todas as atividades vinculadas ao grupo de pesquisa e programas envolvidos até que a investigação seja concluída. A universidade esclareceu que o evento não utilizou recursos próprios, sendo financiado por meio de um programa de apoio a eventos da CAPES.
Por fim, a UFMA ressaltou seu compromisso com os valores acadêmicos e institucionais, reforçando que o incidente não reflete a postura da instituição, que possui um histórico de contribuição para a ciência e tecnologia no país.
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