Teresina sexta-feira, 15 novembro, 2024

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“Robin da Carne”, suspeito de promover jogos ilegais nas redes sociais se entrega à polícia após Operação Jogo Sujo II

Robin da Carne, investido na Operação Jogo Sujo II, se entrega a polícia após cinco dias foragido/Foto: Reprodução – Redes Sociais

Antônio Robson da Silva Pontes, conhecido como “Robin da Carne”, se entregou à polícia na tarde de segunda-feira (14/10) na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), após ter sido considerado foragido desde a última quarta-feira (9/10), quando foi deflagrada a Operação Jogo Sujo II. Ele é acusado de promover jogos de azar ilegais por meio de redes sociais e também de envolvimento em crimes de ocultação patrimonial e lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, Robin da Carne movimentou uma quantia expressiva de R$ 426.931,53 em créditos e débitos em um período curto, valor que não condiz com sua atividade declarada de proprietário de açougue. Além disso, ele é dono de dois caminhões, dois reboques e um carro de luxo, um Porsche Cayman vermelho, que não está registrado em seu nome, levantando ainda mais suspeitas sobre a origem de seus bens.

Operação Jogo Sujo II

A Operação Jogo Sujo II foi lançada pela Polícia Civil para combater crimes relacionados a jogos de azar, lavagem de dinheiro e fraudes. Até o momento, além de Robin da Carne, outros suspeitos foram detidos, incluindo Brenda Raquel Barbosa Ferreira, Pedro Lopes Lima Neto (conhecido como Lokinho), Milena Pâmela Oliveira Silva, Diogo Macedo Basilio, Letícia Ellen Negreiro de Abreu, Douglas Guimarães Pereira Neves e Yrla Lima.

Esses indivíduos são investigados por uma série de crimes, como estelionato, induzir consumidores a erro, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A operação, que é uma continuação de fases anteriores, tem como objetivo desarticular um esquema criminoso envolvendo apostas e fraudes virtuais.

Entenda a Operação

A Operação Jogo Sujo começou com a intenção de investigar grupos que promoviam atividades ilegais de jogos de azar online, levando prejuízo financeiro a consumidores. A primeira fase já havia identificado a movimentação de grandes somas de dinheiro em contas suspeitas. Na segunda fase, além das prisões, foi constatado que os acusados utilizavam redes sociais para atrair jogadores e lavar os recursos obtidos por meio de diversas atividades ilegais.

A Polícia Civil segue investigando o caso e apurando os bens e transações dos envolvidos para mapear o tamanho do esquema.

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