Prova de Vida do INSS: 17 milhões de brasileiros dispensam ida ao banco neste ano

A boa notícia para quem recebe aposentadoria ou pensão do INSS é que, em 2024, mais de 17 milhões de beneficiários não precisarão ir ao banco para fazer a famosa prova de vida. Isso porque o INSS agora está utilizando dados de outros órgãos públicos para confirmar que o beneficiário está vivo, sem precisar da presença física do segurado.

Desde janeiro do ano passado, a responsabilidade pela comprovação de vida passou para o próprio Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Agora, basta um cruzamento de informações com bases de dados do governo, como cadastros em bancos ou registros de vacinação, para garantir que o benefício continue sendo pago.

Apesar disso, o procedimento ainda é obrigatório, e quem preferir pode continuar realizando a prova de vida da forma tradicional, ou seja, indo até o banco ou ao INSS. Contudo, a novidade é que não é mais necessário esse deslocamento, e tudo pode ser feito digitalmente, pelo aplicativo Meu INSS.

Uma outra mudança importante é que, até o final de 2024, não haverá bloqueio de pagamentos para quem não fizer a prova de vida. Isso significa que o prazo foi ampliado, e agora a contagem começa a ser feita a partir da última atualização ou comprovação feita, e não mais do aniversário do beneficiário, como acontecia antes.

A prova de vida, que existe desde 1991, tem como objetivo evitar fraudes, como quando uma pessoa falecida tinha seus benefícios continuando a ser pagos. Para quem tem dúvidas sobre a situação, o INSS disponibiliza canais de atendimento, como o próprio site e aplicativo, ou a Central 135, para consultar se já fez a comprovação. Com mais de 39 milhões de benefícios pagos mensalmente pelo INSS, a inovação na forma de realizar a prova de vida tem sido vista como um avanço na simplificação dos processos, sem comprometer a segurança e a regularidade dos pagamentos.