
As irmãs Ingrid da Silva Castro e Agatha da Silva Castro, presas em maio de 2023 no Aeroporto de Guarulhos (SP) com 809 gramas de cocaína dentro do corpo, foram condenadas pela Justiça Federal a dois anos e 11 meses de prisão pelo crime de tráfico internacional de drogas. A decisão foi tomada na segunda-feira (10) pelo juiz Márcio Martins de Oliveira, da 2ª Vara Federal de Guarulhos.
Embora a sentença imponha a pena de prisão, as irmãs podem recorrer em liberdade, já que a pena privativa de liberdade foi substituída por penas restritivas de direitos. Além disso, o juiz determinou que elas cumpram a pena em regime aberto e estabeleceu a obrigação de pagar três salários mínimos a uma entidade pública ou privada com fins sociais, além de prestar serviços à comunidade durante o tempo de duração da pena.
A condenação também inclui o pagamento de 291 dias-multa e a perda definitiva de bens apreendidos, como as passagens aéreas, celulares e 2 mil euros, que serão destinados à União. A cocaína confiscada será destruída.
O juiz levou em consideração a situação de vulnerabilidade social das réus, que vivem com a avó e os filhos de Agatha em um imóvel simples, além de sustentar a família com um pequeno comércio de açaí. Ambos reconhecendo a culpa no crime, as irmãs tentariam embarcar em um voo para Paris com a droga.