
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) confirmou a realização da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) para o segundo semestre de 2025. Entre as principais novidades está a substituição do tradicional cartão-resposta por um sistema de código de barras, que busca reduzir erros e garantir mais segurança na correção das provas.
A ministra Esther Dweck destacou que a mudança visa evitar falhas na marcação dos gabaritos e assegurar que os candidatos foquem exclusivamente no conteúdo da avaliação. “Nosso objetivo é tornar o processo mais ágil e justo, eliminando preocupações com questões burocráticas”, afirmou. Além disso, o código de barras também permitirá que a correção seja feita de forma anônima, aumentando a transparência no certame.
Outra alteração importante será a adoção de um único edital para todos os blocos temáticos. Na edição anterior, os documentos eram divididos por áreas de atuação, o que gerou dificuldades para alguns candidatos. Com o novo modelo, o governo espera simplificar o processo e oferecer mais clareza sobre as regras e etapas do concurso.
A edição de 2025 também contará com a inclusão de duas novas carreiras: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico. Ambas são de nível superior e poderão atuar em diferentes órgãos públicos, ampliando as oportunidades para os aprovados.
O cronograma prevê que a banca organizadora do concurso seja definida em abril, e as provas sejam aplicadas em agosto, período escolhido estrategicamente para minimizar possíveis impactos climáticos, como as enchentes que afetaram o primeiro certame.
Diferente de 2024, o governo já antecipou que não haverá uma edição do CPNU em 2026, devido ao ano eleitoral. A expectativa é que as melhorias implementadas tornem o concurso mais eficiente e reduzam o tempo de divulgação dos resultados, problema que marcou a primeira edição, cujos aprovados aguardaram mais de seis meses pela listagem final.