Teresina domingo, 13 abril, 2025

Governo Federal anuncia segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) com mudanças para 2025

Governo Federal anuncia segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) com mudanças para 2025/Foto: Reprodução

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) confirmou a realização da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) para o segundo semestre de 2025. Entre as principais novidades está a substituição do tradicional cartão-resposta por um sistema de código de barras, que busca reduzir erros e garantir mais segurança na correção das provas.

A ministra Esther Dweck destacou que a mudança visa evitar falhas na marcação dos gabaritos e assegurar que os candidatos foquem exclusivamente no conteúdo da avaliação. “Nosso objetivo é tornar o processo mais ágil e justo, eliminando preocupações com questões burocráticas”, afirmou. Além disso, o código de barras também permitirá que a correção seja feita de forma anônima, aumentando a transparência no certame.

Outra alteração importante será a adoção de um único edital para todos os blocos temáticos. Na edição anterior, os documentos eram divididos por áreas de atuação, o que gerou dificuldades para alguns candidatos. Com o novo modelo, o governo espera simplificar o processo e oferecer mais clareza sobre as regras e etapas do concurso.

A edição de 2025 também contará com a inclusão de duas novas carreiras: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico. Ambas são de nível superior e poderão atuar em diferentes órgãos públicos, ampliando as oportunidades para os aprovados.

O cronograma prevê que a banca organizadora do concurso seja definida em abril, e as provas sejam aplicadas em agosto, período escolhido estrategicamente para minimizar possíveis impactos climáticos, como as enchentes que afetaram o primeiro certame.

Diferente de 2024, o governo já antecipou que não haverá uma edição do CPNU em 2026, devido ao ano eleitoral. A expectativa é que as melhorias implementadas tornem o concurso mais eficiente e reduzam o tempo de divulgação dos resultados, problema que marcou a primeira edição, cujos aprovados aguardaram mais de seis meses pela listagem final.

Com informações da Agência Brasil

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