Graziely Soares, diagnosticada com hidrocefalia congênita ao nascer, desafiou todas as expectativas médicas e comemorou 31 anos de vida em uma festa junina organizada por sua mãe, Adalgisa Soares. A condição, causada pelo acúmulo de líquidos no cérebro, levou os médicos a estimarem que a menina não viveria mais do que três meses. No entanto, com dedicação e amor inabalável, Adalgisa tem cuidado da filha ao longo das décadas, enfrentando desafios diários.
Grazy, como é carinhosamente chamada, convive com sequelas graves. Ela não fala, não anda, não enxerga e se alimenta apenas de comidas pastosas, administradas por mamadeira. Mesmo diante de tantas dificuldades, Adalgisa compartilha nas redes sociais momentos da rotina da filha e os cuidados que realiza para garantir o conforto dela, recebendo apoio e admiração de milhares de seguidores.
Adalgisa criou uma rede de solidariedade para suprir as necessidades de Grazy, que incluem o custeio de um plano de saúde. Por meio da plataforma de doações @ajudarbr, qualquer pessoa pode contribuir para a manutenção desses cuidados essenciais.
Apesar da força e do amor demonstrados por Adalgisa, nem todas as reações nas redes sociais têm sido positivas. Comentários preconceituosos e desumanos foram registrados, criticando a decisão da mãe de lutar pela vida da filha. Contudo, muitas pessoas também expressaram solidariedade e admiração, reconhecendo o papel exemplar de Adalgisa como mãe.
“Quem determina o nosso tempo aqui na terra é Deus. Adalgisa é uma mãe incrível, que cuida da filha com todo amor e dedicação. Precisamos de mais empatia e respeito” – comentou uma seguidora em defesa de Adalgisa.
Histórias como a de Grazy e Adalgisa reforçam a importância da empatia e da solidariedade, além de inspirarem tantas outras famílias que enfrentam desafios semelhantes. Para ajudar a família, contribuições podem ser feitas por meio do link: ajud.ar/grazy.
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