Teresina domingo, 9 março, 2025

Economia Brasileira alcança crescimento recorde de 3,4% em 2024, maior expansão desde 2021

A economia brasileira registrou um crescimento de 3,4% em 2024, o maior desde 2021, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7). Esse resultado marca o quarto ano consecutivo de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e leva o valor total do PIB para R$ 11,7 trilhões.

O crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de serviços e indústria, que avançaram 3,7% e 3,3%, respectivamente, em relação a 2023. No entanto, a agropecuária registrou uma queda de 3,2%, devido a fatores climáticos adversos que impactaram culturas importantes, como soja e milho.

Entre os destaques do setor produtivo, três segmentos foram responsáveis por quase metade do crescimento do PIB: outras atividades de serviços (5,3%), indústria de transformação (3,8%) e comércio (3,8%). A construção civil, dentro da indústria, teve uma alta de 4,3%.

No lado do consumo, o destaque foi o aumento de 4,8% no consumo das famílias, beneficiado pela melhoria no mercado de trabalho, programas de transferência de renda e redução nas taxas de juros, que ficaram em 10,9% ao ano, contra 13% em 2023. O Brasil também atingiu a menor taxa de desemprego da história, com 6,6% ao final de 2024.

Os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), cresceram 7,3%, superando o consumo das famílias em termos de taxa de expansão, embora com menor peso no cálculo do PIB. As exportações e importações também mostraram avanços, com altas de 2,9% e 14,7%, respectivamente.

No quarto trimestre de 2024, o PIB teve um crescimento de apenas 0,2%, refletindo certa estabilidade na economia, mas também sendo impactado pela inflação e o aumento das taxas de juros. Apesar disso, o mercado de trabalho continuou a se recuperar, embora de forma mais moderada, e a inflação de alimentos foi um fator limitante no consumo das famílias.

O PIB per capita atingiu R$ 55.247,45, com um aumento de 3% em comparação ao ano anterior, já descontada a inflação.

Informações da Agência Brasil