A Polícia Civil de São Paulo incluiu Carlos Alberto Souza, pai de Vitória Regina de Sousa, entre os suspeitos da morte da jovem de 17 anos, cujo corpo foi encontrado em Cajamar, na Grande São Paulo. A decisão foi divulgada após o surgimento de contradições em seus depoimentos e seu comportamento considerado “estranho” pelos investigadores.
De acordo com fontes ligadas ao caso, Carlos Alberto teria pedido um terreno ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte de Vitória, comportamento que chamou a atenção das autoridades. Além disso, o pai da jovem omitiu detalhes importantes, como várias ligações que teria feito para sua filha no dia do desaparecimento. Outro ponto destacado pela investigação foi a frieza demonstrada por Carlos Alberto ao falar sobre o crime, o que aumentou as suspeitas.
A defesa de Carlos Alberto, por meio do advogado Fabio Costa, classificou a inclusão do pai entre os suspeitos como “absurda” e alegou que ele nunca foi ouvido formalmente pela polícia. A defesa espera reverter a situação ainda nesta semana.
Em paralelo, Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, foi preso como o primeiro suspeito de envolvimento no caso. Ele é proprietário de um Toyota Corolla que teria perseguido Vitória momentos antes do desaparecimento. A prisão ocorreu após sua esposa desmentir o álibi apresentado por ele, aumentando as suspeitas sobre sua participação no crime. Maicol ficará preso temporariamente por 30 dias, enquanto as investigações continuam.
A Polícia Civil também pretende ouvir novas testemunhas para esclarecer o envolvimento de cada suspeito no assassinato de Vitória Regina.
