Após o dólar atingir a maior cotação nominal da história, fechando a R$ 6,26, o Banco Central (BC) anunciou uma nova intervenção no mercado cambial para tentar conter a valorização da moeda americana. Na manhã desta quinta-feira (19), a autoridade monetária realizará o leilão de até US$ 3 bilhões das reservas internacionais à vista, sem o compromisso de recompra dos recursos no futuro.
O leilão será realizado entre 9h15 e 9h20, logo após a abertura do mercado. A alta do dólar na véspera, que registrou um aumento de 2,82%, foi impulsionada por fatores como o atraso na votação do pacote fiscal brasileiro e a sinalização do Federal Reserve (Fed) de que poderá adotar uma postura mais cautelosa nos cortes de juros nos Estados Unidos em 2025.
Com essa nova intervenção, o Banco Central terá injetado cerca de US$ 15 bilhões no mercado cambial apenas no mês de dezembro. Nos últimos dias, a autoridade monetária já havia realizado leilões significativos, como os de US$ 1,272 bilhão na terça-feira (17) pela manhã e US$ 2,015 bilhões à tarde, além de US$ 1,627 bilhão na segunda-feira (16). Essas ações visam estabilizar a moeda e proteger a economia brasileira da volatilidade externa.
A medida reflete a estratégia do BC de tentar minimizar os impactos da alta do dólar e manter o equilíbrio das reservas internacionais do país em um momento de instabilidade econômica global.
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