Um trágico acidente aéreo na manhã deste domingo (22/12) em Gramado, no Rio Grande do Sul, resultou na morte de dez pessoas, entre elas o empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos. A aeronave, que era pilotada pelo próprio Galeazzi, decolou da cidade de Canela (RS) com destino a Jundiaí (SP) e caiu pouco após a decolagem. Nenhum ocupante do avião sobreviveu, conforme confirmado pelo governador do estado, Eduardo Leite (PSDB).
Entre as vítimas, estavam familiares e sócios do empresário. Além de Galeazzi, sua esposa, Tatiana Natucci Niro, e as três filhas pré-adolescentes do casal faleceram na tragédia. Também estavam a bordo Lilian Natucci, sogra de Galeazzi, e Veridiana Natucci Niro, cunhada do empresário. Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, sócio de Galeazzi e diretor da empresa Galeazzi & Associados, também perdeu a vida ao lado de sua esposa, Veridiana, e dos dois filhos do casal, um menino e uma menina.
De acordo com informações preliminares do Corpo de Bombeiros, a neblina densa pode ter contribuído para o acidente. O avião teria colidido com a chaminé de um prédio e o segundo andar de uma casa antes de cair sobre um comércio de móveis, destruindo o estabelecimento. Fragmentos da aeronave atingiram ainda uma pousada nas proximidades. O impacto fez com que o avião pegasse fogo, dificultando o trabalho dos mais de 50 bombeiros que atenderam a ocorrência, devido à fumaça e às chamas.
Além das dez vítimas fatais, cerca de 15 pessoas que estavam nas proximidades ficaram feridas. Duas delas foram hospitalizadas em estado grave com queimaduras. Uma mulher de 54 anos, que tomava café da manhã na pousada quando foi atingida pelas chamas, teve 60% do corpo queimado. Outras vítimas foram atendidas por sinais de intoxicação pela fumaça.
A rodovia ERS-235, também conhecida como Avenida das Hortênsias, foi bloqueada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que orienta os motoristas sobre rotas alternativas. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que investigadores do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V) já estão atuando no local para apurar as causas da tragédia.
Os trabalhos iniciais envolvem a coleta e preservação de dados para a investigação detalhada, além da verificação dos danos causados à aeronave e aos imóveis atingidos. Todas as autorizações e registros da aeronave estavam em ordem, segundo a Galeazzi & Associados, que também ressaltou sua colaboração com as autoridades na apuração dos fatos.
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