A preocupação é uma experiência comum a todos nós. Ela surge quando pensamentos intrusivos sobre possíveis ameaças ou questões importantes ativam crenças de que algo ruim pode acontecer no futuro. Em muitos casos, isso nos faz sentir incapazes de enfrentar situações temidas, caso elas se concretizem.
Embora a preocupação possa ter um lado positivo – já que nos prepara para lidar com problemas futuros, aproveitando nossas experiências passadas – ela também pode sair do controle. Muitas vezes, criamos cenários hipotéticos que estão além do nosso alcance, o que intensifica ainda mais a ansiedade.
Para gerenciar melhor suas preocupações, o primeiro passo é aprender a diferenciar entre preocupações produtivas e improdutivas.
Preocupações produtivas estão focadas em problemas imediatos e realistas, sobre os quais temos algum grau de influência. Elas nos ajudam a identificar uma solução ou tomar uma ação específica, sendo, portanto, úteis e funcionais.
Por outro lado, preocupações improdutivas se concentram em cenários distantes, hipotéticos e muitas vezes irreais. Como não temos controle sobre essas situações, esses pensamentos apenas drenam nossa energia emocional, sem nos levar a qualquer resolução prática.
À medida que você for identificando suas preocupações, é essencial criar um plano de ação. Para os problemas sobre os quais você pode exercer algum controle, busque soluções concretas. Já para as preocupações que estão fora do seu alcance, tente redirecionar seu foco, deixando de gastar energia com o que não pode ser controlado. Esse exercício simples pode fazer uma grande diferença em como você lida com suas emoções e sua ansiedade!
Psicologia em perspectiva: Reflexões e Análises do ser humano
•Rafaelle Lima dos Reis Alves
•Psicóloga clínica
•Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental
•Foco em Transtornos Ansiosos, Depressão, Bipolar, TDAH.
* Atendimento on-line para jovens, adultos e idosos.