O julgamento de Antônio Carlos de Oliveira, acusado de matar Francisco Alves de Araújo Portela, conhecido como “Chiquim Maneiro”, terminou nesta quinta-feira (21/11) com a absolvição do réu. O júri popular aceitou a tese de legítima defesa apresentada pelos advogados de defesa, Dr. Lucas Lima, Eduardo Silva e Maria Emanuele.
A defesa argumentou que Antônio Carlos agiu para proteger sua vida, relatando que ele vivia sob constante ameaça da vítima, incluindo tentativas de invasão à sua casa e um ataque com um espeto. Em depoimento emocionado, Antônio Carlos descreveu o medo e a pressão que enfrentou. “Eu não queria matar ninguém, só me defendi. Minha vida virou um inferno por causa dessas ameaças”, afirmou em lágrimas.
Os advogados destacaram que o réu é um trabalhador sem histórico de violência, responsável por sustentar sua família. “Ele foi levado ao limite e agiu para salvar a própria vida”, reforçou Dr. Lucas Lima durante a defesa.
A decisão trouxe alívio para a família de Antônio Carlos e gerou grande repercussão na comunidade local. “A justiça foi feita. Agora ele pode retomar sua vida ao lado da família”, declarou Dr. Eduardo Silva, após o veredicto.
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