Nesta quarta-feira (16/10), o governo brasileiro deve anunciar se o horário de verão será reinstaurado após seis anos sem a medida. O Ministério de Minas e Energia (MME) está prestes a decidir sobre o tema, que gerou inúmeras especulações e estudos nos últimos meses.
O horário de verão, que consiste em adiantar os relógios em uma hora durante os meses de primavera e verão, foi inicialmente adotado no Brasil em 1º de outubro de 1931, através do Decreto 20.466. A prática, que visa economizar energia elétrica aproveitando melhor a luz solar, durou até 2007, quando foi estabelecida uma nova configuração pelo decreto nº 6.558/2008, que determinava o início no terceiro domingo de outubro e o término no terceiro domingo de fevereiro. No entanto, em 2018, houve uma mudança para iniciar em novembro e, em abril de 2019, o então presidente Jair Bolsonaro decretou o fim do horário de verão no país.
A discussão sobre o retorno do horário de verão ganhou força após o ministro Alexandre Silveira, da pasta de Minas e Energia, apontar que o fim da medida pode ter contribuído para o quase colapso energético enfrentado pelo Brasil em 2021. “O que os números demonstram é que pode ter sido um dos motivos que nos levaram à beira do colapso energético, que custou muito caro para o brasileiro”, afirmou Silveira.
Com a expectativa em alta, o anúncio do governo poderá mudar a forma como a população brasileira se organiza em relação ao consumo de energia elétrica. A decisão é aguardada com interesse, especialmente considerando os impactos que a medida pode ter sobre a economia e o cotidiano dos cidadãos.
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