Teresina quinta-feira, 19 setembro, 2024

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Diarista é encontrada morta em área de mata em Timon-MA

Foto:Reprodução

A diarista Mauricélia Rodrigues de Lima, de 36 anos, que estava desaparecida desde 23 de agosto, foi encontrada morta na manhã deste sábado (7) em uma área de mata no povoado Gameleira, zona rural de Timon-MA.

A descoberta ocorreu quando um vaqueiro, que procurava um animal, avistou urubus sobrevoando a região e encontrou uma cova rasa com o braço de uma pessoa exposto. O vaqueiro, ciente do desaparecimento de Mauricélia, notificou os familiares da vítima, que confirmaram a identidade dela pelas roupas.

A polícia foi acionada e o corpo foi recolhido. Um familiar foi chamado para realizar o reconhecimento oficial do corpo. A informação foi confirmada por Veridiana Rodrigues, irmã de Mauricélia.

A área onde o corpo foi encontrado foi isolada para os trabalhos da perícia e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Timon. A polícia investiga o caso para encontrar mais detalhes sobre o que pode ter levado a essa tragédia.

Ex-companheiro é o principal suspeito

Mauricélia, residente em Timon-MA, foi sequestrada após deixar o trabalho no bairro Saci, na zona sul de Teresina. O principal suspeito é seu ex-companheiro, Francisco Nelson Cardoso de Castro, com quem ela tem uma filha de três anos. Francisco não aceitava o término do relacionamento e havia feito repetidas ameaças de morte contra Mauricélia.

Imagens de câmeras de segurança mostram Mauricélia entrando calmamente em um carro branco, que foi alugado por Francisco dias antes de seu desaparecimento. A polícia também encontrou registros de Francisco nas proximidades do local onde Mauricélia foi vista pela última vez, reforçando as suspeitas sobre seu envolvimento no crime.

O relacionamento entre Mauricélia e Francisco era marcado por agressões e ameaças. Dois meses antes de seu desaparecimento, Mauricélia sofreu uma tentativa de homicídio, sendo atingida por disparos na perna. A família suspeitava do envolvimento de Francisco desde então.

No dia 23 de agosto, pouco antes de desaparecer, Mauricélia gravou um vídeo na casa onde trabalhava e enviou para a mãe, que se tornou um dos últimos registros dela. A família registrou um boletim de ocorrência, e o caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa de Timon.

Apesar de Francisco ter prestado depoimento e negado o crime, ele foi liberado. No entanto, devido às evidências, a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva, e Francisco continua foragido. A família de Mauricélia está clamando por justiça.

 

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