Os Correios estão no centro de uma crise financeira, com um déficit de R$ 3,2 bilhões em 2024, o que representa 50% do déficit total de 20 estatais federais, de R$ 6,3 bilhões. Isso é um grande problema, pois o déficit significa que os gastos das estatais foram maiores do que as receitas que elas geraram no ano. A secretária afirma que os Correios deixaram de investir, encerraram contratos e perderam receita ao serem incluídos no Plano Nacional de Desestatização, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os Correios atribuem o déficit a uma série de fatores, incluindo a queda de receitas no segmento postal, a entrada em vigor do Remessa Conforme e investimentos feitos pela estatal. No entanto, a empresa afirma que está executando um plano de recuperação robusto, com foco em inovação, sustentabilidade financeira, modernização operacional, inclusão social e entrada em novos mercados.
Já a Infraero, outra estatal, afirmou que é uma empresa não dependente de recursos do Tesouro e que possíveis aportes do governo federal em 2025 seriam para a execução de investimentos nos aeroportos ou para aumento de capital nas Sociedades de Propósito Específico (SPE) dos aeroportos concedidos.
De acordo com a secretária, as estatais buscam recursos junto aos bancos, sem necessidade de aporte de recursos do Tesouro Nacional, e os empréstimos feitos pelas estatais são pagos pelas próprias receitas das empresas.